Author name: drathalita

Existem algumas situações que podem parecer infecção urinária, mas não são:
– Presença de leucócitos no exame de urina: as infecções urinárias possuem leucócitos aumentados na urina, mas isso não quer dizer que essa alteração de exame significa infecção, existem outras hipóteses diagnósticas como infecções vaginais, calculo renal, tumores, infecções não tipicas como tuberculose e até sindrome da bexiga dolorosa que é um diagnóstico de exclusão.
– Bactérias no exame de urina: isoladamente não significam infecção.
– Bactérias na cultura de urina: sem sintomas não significam infecção urinária e por isso não devem ser tratadas. Algumas exceções (que devem ser tratadas) são: gestantes, transplantados renais, pacientes submetidos a cirurgia urológica.
Procure sempre atendimento médico para fazer o diagnóstico e tratamento adequado!

Edema é definido como um inchaço devido ao aumento do volume de líquido fora dos vasos.
Uma variedade de condições clínicas está associada ao desenvolvimento de edema: Insuficiência cardíaca Cirrose Síndrome nefrótica Insuficiência renal E condições locais, como doenças venosas e linfáticas
É importante avaliar a causa para que seja feito o tratamento adequado!
Se você tem apresentado edema, procure um médico ☝️

Vamos falar sobre Doença renal crônica?
É definida por Taxa de filtração glomerular abaixo de 60 ml/min/1,73m2 por mais de 3 meses, alem de também incluir anormalidades urinárias (no exame de urina I), anormalidades em exames de imagem ou em biópsia renal, transplante renal e lesões tubulares.
Após ser feito diagnóstico é importante que a doença renal seja classificada, para que assim possamos ter uma melhor avaliação de prognóstico e gravidade da doença.
A classificação é feita conforme a tabela:

A necessidade de substituição da função renal com transplante renal ou diálise precisa ser pensada quando o paciente se encontra no estagio V, com menos de 15 ml/min/1,73m2 de taxa de filtração.
Vale a pena perceber que o exame de urina simples que nos mostra a quantidade de proteínas da urina é fundamental para o diagnóstico e estadiamento do paciente.
Portanto para diagnóstico e acompanhamento de doença renal crônica precisamos do exame de creatinina e exame de urina I !!
DOSE SUA CREATININA 😉

Todos nós devemos em algum momento da vida avaliar a função dos nossos rins. Isso pode ser feito com um exame de sangue onde é dosada a creatinina, um exame simples de urina e um ultrassom que avalie os rins.

Porem, algumas pessoas têm risco maior de possuírem problemas renais e portanto devem fazer anualmente exames para garantir uma boa saúde renal e um diagnóstico precoce.

– História familiar de doença renal
– Hipertensão arterial ou pressão alta (mesmo controlada)
– Diabetes (mesmo controlada)
– Obesidade
– Infecções urinárias frequentes
– Nefrolitíase ou pedras nos rins

Se esse for o seu caso, não se esqueça de solicitar ao seu médico que inclua a creatinina e o exame de urina em seus exames!

Procure um médico nefrologista para maiores esclarecimentos!

O que é saúde?

Nós temos a idéia de que saúde significa fazer exercícios todos os dias, se alimentar somente de saladas ou ter um corpo magro. Mas, na verdade, saúde não é isso.

Por exemplo, a OMS (Organização mundial de saúde) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.

O que isso significa? Que saúde não é apenas não ter doenças e sim atingir bem-estar físico, mental e social. Cuidar do ambiente aonde você vive e dos seus relacionamentos também é saúde!

É claro que se manter fisicamente ativo e ter uma boa alimentação é importantíssimo e traz muitos benefícios!
Mas entenda que você pode ter saúde mesmo tendo alguma doença crônica, porem cuidando do seu bem-estar, da sua mente e do ambiente em que vive.

Em meio a uma vida ocupada, trabalho, remédios, acabamos esquecendo de cuidar da nossa saúde mental principalmente, que não significa tratamento psicológico ou psiquiátrico, mas um tempo para respirar, ter calma, meditar, dormir bem, ir em busca de algo que faça bem para a sua mente. As vezes um final de semana ou um almoço com amigos já pode trazer um grande benefício.

E você, o que tem feito pela sua saúde?

doi.org/10.1590/S0034-89101997000600016

Revisão de 2018 mostrou que o paciente que acompanha com o mesmo médico, seja generalista, especialista ou cirurgião possui mais satisfação, maior aderência ao tratamento, procura menos serviços hospitalares e o mais importante: tem menor mortalidade!!
Esse contato repetido dá aos pacientes e médicos a oportunidade de compreender melhor os pontos de vista e as prioridades de cada um. Assim os médicos podem conhecer melhor o paciente e em outras consultas personalizar o atendimento, fazendo com que o tratamento médico seja adaptado às necessidades do paciente como pessoa.

Por 200 anos os avanços médicos foram principalmente técnicos, o que reduziu a atenção ao lado humano da medicina. Esta revisão mostrou que, apesar dos inúmeros avanços técnicos, a continuidade dos cuidados é uma característica importante da prática médica e potencialmente uma questão de vida ou morte.

Portanto, não se esqueça da importância da relação médico-paciente no tratamento de doenças crônicas e tenha um médico para chamar de seu!

Pereira Gray DJ, et al. BMJ Open 2018;8:e021161. doi:10.1136/bmjopen-2017-021161